Empréstimo pessoal na pandemia do covid-19

A pandemia causada pelo novo coronavírus agitou o mercado de crédito pessoal do Brasil. Além da necessidade de as famílias brasileiras encontrarem novas formas de ganhar renda para quitar suas dívidas, a Selic (taxa de juros básica que rege a economia brasileira) opera no nível mais baixo, chegando a 2% ao ano, o que também é um fator determinante ao clímax.

Com aumento de 113% na demanda por crédito pessoal no ano passado (2020).

Em janeiro de 2020, a taxa Selic já estava em um nível baixo, cerca de 4,5% ao ano. Desde aquele mês, o Copom reduziu as taxas de juros mais cinco vezes: em fevereiro para 4,25%, em março para 3,75%, de maio para 3%, em junho para 2,25% e, finalmente, para 2% a.a em agosto.

Portanto, em 2020, as taxas de juros caíram 2,5 pontos percentuais.

O impacto da Selic na queda dos juros dos empréstimos ocorre porque os bancos usam essa taxa de juros para captar recursos.

Dessa forma, se as taxas de juros forem menores, as instituições financeiras têm a oportunidade de repassar esses custos menores aos tomadores de empréstimos e emprestá-los com as taxas de juros menores.

De acordo com dados do banco central, as oito principais linhas de crédito pessoal tiveram as menores taxas de juros em 2020.

Os itens analisados pela agência incluem: cheque especial, crédito pessoal não confiado, folha de pagamento do setor público, folha de pagamento do setor privado, folha de pagamento do INSS, compra de veículos, compra de outras commodities e cartão de crédito parcelado.

Na comparação do Valor Data, em todos os modelos analisados pelo banco central, a taxa média de juros comparativa entre janeiro e agosto (2021) caiu.

Em termos de linhas de crédito, a redução oscilou entre 0,42 pontos percentuais (na aquisição de veículos) e 35,38 pontos percentuais (no crédito pessoal não dedutível do salário).

Após os primeiros três meses da pandemia, a demanda brasileira por crédito pessoal aumentou. Além disso, dados divulgados pelo banco central em outubro do ano passado mostraram que, a partir de setembro, 5,4 milhões de famílias em todo o país recorreram a empréstimos financeiros. Do total de pedidos de crédito, 85,2% foram aprovados.

Porém, é preciso entender o que é crédito pessoal e como ele ajuda milhões de brasileiros.

Também chamados de crédito pessoal, os empréstimos pessoais são fornecidos por bancos, cooperativas de crédito e instituições financeiras.

Essa não é uma das formas mais burocráticas de obter a liberação, mas o requerente deve apresentar documentos como RG, CPF, comprovante de residência e comprovante de renda antes de prosseguir.

O popular empréstimo pessoal é uma opção amplamente utilizada para pagar despesas inesperadas ou quitar dívidas com taxas de juros mais altas, como cartões de crédito ou cheque especial.

Especialmente porque é muito popular, esse tipo de empréstimo é frequentemente usado por golpistas e é por isso que os especialistas aconselham nunca fazer um depósito inicial para obter o valor necessário, especialmente em contas pessoais.

Outra dica valiosa é evitar a veiculação de anúncios nas ruas, jornais, internet e até mesmo outros meios de comunicação e empresas desconhecidas que não possuem sede física.

Por se tratar de um empréstimo de uma instituição financeira a uma pessoa, não há necessidade de comunicar a finalidade do valor a pessoa que solicita o empréstimo pessoal só precisa ser capaz de negociar obrigações contratuais, como o valor do parcelamento e a porcentagem de juros.

Após coletar os documentos necessários, a agência fará uma análise de crédito do solicitante para saber se ele é capaz de quitar a dívida.

Nesta fase a analise da dívida, os hábitos de consumo e outros registros públicos, se tudo correr bem, a aprovação será muito rápida, e o valor pode ser recebido no mesmo dia.

Além disso, a única exigência é que o signatário tenha no mínimo 18 anos, seja portador de carteira de identidade e CPF válidos e seja residente no Brasil.

A principal característica do crédito pessoal é a comodidade e rapidez na negociação. Portanto, esse modelo é adequado para situações de emergências, quando uma grande quantidade de dinheiro precisa ser investida para quitar dívidas ou mesmo resolver problemas pessoais quando não há fundos disponíveis.

Por outro lado, o crédito pessoal também pode ser utilizado para reduzir dívidas com taxas de juros mais altas, como cheque especial (uma das maiores taxas de juros do mercado) e cartão de crédito, que pode ultrapassar 10% ao mês e prejudicar a renda das famílias.

Portanto, “trocar” dívidas por melhores condições de pagamento tornou-se um movimento financeiro favorável, mas é importante ressaltar que o crédito pessoal também pode ser visto como um investimento, pois esse mecanismo pode ser utilizado para melhorar a propriedade, o que ajudará a mudar a receita de um negócio.

Dessa forma, é mais vantajoso pagar a taxa de juros como uma porcentagem desse lucro.

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